Mato Grosso do Sul está se preparando para deixar sua marca na COP30, que ocorrerá em Belém, em 2025, com um foco claro na sustentabilidade e na preservação do Pantanal. Durante reunião na segunda-feira (24), autoridades e especialistas do estado discutiram como os avanços locais na produção de baixo carbono e a proteção do bioma podem servir como modelos para o mundo.
O governador Eduardo Riedel destacou o protagonismo de Mato Grosso do Sul ao apresentar dois eixos principais que serão abordados na COP30: o desenvolvimento de sistemas produtivos sustentáveis e a conservação do Pantanal. Ele reforçou que o estado tem investido em tecnologias agrícolas que reduzem a emissão de carbono, desafiando estereótipos sobre o setor agropecuário brasileiro. “Nosso objetivo é demonstrar que o agro de Mato Grosso do Sul é exemplo de sustentabilidade, com baixas emissões de carbono”, afirmou Riedel, apontando a importância desse trabalho na atual discussão climática.
Outro grande marco a ser levado à COP30 é o Pacto Pantanal, uma iniciativa que busca conciliar a atividade agropecuária com a conservação do bioma pantaneiro. O lançamento do pacto, que ocorrerá nesta quinta-feira, será uma demonstração de como é possível alavancar a produção de alimentos enquanto se preserva a biodiversidade. “O Pacto Pantanal será uma das principais bandeiras de Mato Grosso do Sul, mostrando ao mundo como podemos equilibrar desenvolvimento e preservação”, explicou o governador.
O presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, também ressaltou o papel fundamental do agronegócio brasileiro na luta contra as mudanças climáticas. Ele enfatizou que a agropecuária do estado é modelo de sustentabilidade e que os números comprovam o compromisso com a preservação ambiental. "Precisamos mostrar ao mundo que nossa produção agrícola é verde e contribui diretamente para a mitigação das mudanças climáticas", disse Bertoni.
Selma Beltrão, diretora-executiva da Embrapa, reforçou o papel da ciência na construção de soluções mais sustentáveis para o campo. Segundo ela, o estado é um dos exemplos mais fortes de como a inovação tecnológica pode transformar os sistemas produtivos. "Apesar dos desafios financeiros, Mato Grosso do Sul segue investindo em pesquisa e inovação, promovendo um avanço nas tecnologias agrícolas sustentáveis", afirmou Selma.
Com a COP30 se aproximando, Mato Grosso do Sul tem se preparado para mostrar ao mundo como a agricultura pode ser aliada da preservação ambiental, com práticas sustentáveis que geram resultados positivos tanto para o meio ambiente quanto para a economia. O estado tem o potencial de ser um exemplo global, com ações concretas que unem o agro e a conservação, colocando o Pantanal como prioridade nas discussões climáticas internacionais.
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*Com informações Midiamax