O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), está no centro de uma nova controvérsia envolvendo a segurança das aposentadorias do INSS. Ele é suspeito de ter flexibilizado regras de revalidação de descontos associativos, permitindo que fossem realizados sem a utilização de reconhecimento facial ou assinatura eletrônica — mecanismos essenciais para garantir a autorização segura dos aposentados. Além disso, Cedraz teria retirado da pauta do TCU por cinco vezes o tema das fraudes no INSS, retardando providências que poderiam ter evitado o desvio de bilhões de reais .
Essa atuação do ministro é ainda mais questionável considerando o histórico de seu filho, Tiago Cedraz. Em 2017, Tiago foi alvo da Operação Abate II, uma fase da Lava Jato que investigou um esquema de propina envolvendo a Petrobras. Na ocasião, ele foi acusado de intermediar pagamentos ilícitos entre a estatal e uma empresa americana, recebendo US$ 20 mil em propina, conforme depoimentos de delatores .
A relação entre Aroldo e Tiago Cedraz, ambos envolvidos em escândalos de corrupção, levanta sérias preocupações sobre a integridade das instituições públicas e a proteção dos direitos dos aposentados brasileiros. O caso está sendo monitorado por autoridades e especialistas em ética pública, que aguardam esclarecimentos sobre as ações do ministro e possíveis responsabilidades no esquema de fraudes do INSS.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações Exame