Em um movimento incisivo contra fraudes bilionárias, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, anunciou nesta quinta-feira (8) uma ação cautelar para bloquear os bens de 12 entidades associativas acusadas de operar como parte de uma "organização criminosa sofisticada". O esquema, que contou com a conivência de agentes públicos e privados, teria lesado aposentados e pensionistas do INSS, causando prejuízos superiores a R$ 2,5 bilhões.
A ação, respaldada pela Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013), também inclui seis empresas suspeitas de intermediar pagamentos ilícitos. Segundo Messias, o objetivo é garantir o ressarcimento ao patrimônio público e coibir a atuação de entidades de fachada que exploraram os mais vulneráveis.
O escândalo envolve cobranças indevidas feitas entre 2019 e 2024, totalizando R$ 6,3 bilhões, conforme apurado pela Operação Sem Desconto da Polícia Federal e da CGU. Durante coletiva, o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, e o presidente do INSS, Gilberto Waller, reforçaram que o governo está comprometido em punir os responsáveis e proteger os direitos dos beneficiários.
A ação sinaliza um esforço do governo Lula para combater práticas ilícitas e reafirmar o compromisso com a transparência e a justiça social, enfrentando os danos causados por gestores corruptos e estruturas fraudulentas que drenaram recursos de milhões de brasileiros.
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*Com informações CNN