O anúncio do fim das negociações para fusão entre PSDB e Podemos causou impacto entre os filiados, mas não surpreendeu as principais lideranças tucanas de Mato Grosso do Sul. Para elas, a aliança com o Podemos teria pouca influência prática, já que a soma das bancadas dos dois partidos ainda é modesta diante de forças maiores como Republicanos e MDB.
A questão central é a representatividade parlamentar: PSDB e Podemos elegeram juntos 18 deputados federais, enquanto Republicanos e MDB possuem 40 e 42 deputados, respectivamente. Esse fator pesa na distribuição do tempo de TV e recursos durante as campanhas eleitorais.
Diante desse cenário, o PSDB voltou a priorizar negociações para formar federações com partidos maiores, mirando Republicanos e MDB como parceiros estratégicos. Vale lembrar que o partido mantém uma federação vigente com o Cidadania até o próximo ano, o que limita novas alianças formais por enquanto.
Enquanto isso, MDB e Republicanos avançam nas conversas para consolidar sua própria federação, o que pode dar a eles uma vantagem nas próximas eleições. O PSDB, portanto, busca movimentar-se rapidamente para não ficar atrás na corrida eleitoral, mesmo diante das restrições legais.
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*Com informações Investiga MS