Uma atividade escolar aplicada a alunos do 5º ano da Escola Municipal Jardim das Flores, em Alta Floresta (MT), gerou indignação nas redes sociais e provocou a revolta de pais após a divulgação de uma questão de matemática que abordava relações sexuais e uso de preservativos — conteúdos considerados completamente inapropriados para crianças de apenas 10 anos.
A denúncia foi feita por Rodolfo Pedon, pai de uma das alunas, que ficou estarrecido ao ver o enunciado:
“Se uma pessoa usa preservativo em 80% das relações sexuais e tem 10 relações sexuais por mês, quantas vezes ela usou preservativo?”
Pedon não escondeu a indignação:
“Fiquei abismado com a coragem do professor de abordar a quantidade de relações sexuais e uso de preservativos com uma criança. Minha filha tem 10 anos! Como isso é aceitável dentro de uma escola pública? Isso vai totalmente contra o que acreditamos em casa e até contra o que o próprio Plano Nacional de Educação orienta”, afirmou o pai.
A crítica de Pedon vai além do conteúdo da questão. Para ele, a atividade representa uma clara tentativa de introduzir pautas ideológicas de forma camuflada, usando a disciplina de matemática como pretexto:
“Coloca a gente, pais, numa situação absurda. Não nos preparamos para esse tipo de conversa neste momento com nossos filhos. Agora somos forçados a antecipar esse diálogo por causa da decisão irresponsável de um educador.”
O pai afirma que vai formalizar uma denúncia ao Ministério Público contra o professor, a direção da escola e a Secretaria Municipal de Educação, exigindo providências imediatas. Para ele, o caso é apenas a ponta do iceberg de uma tentativa de doutrinação silenciosa que vem ganhando espaço em salas de aula de todo o país, travestida de "educação progressista".
O caso reacende o debate sobre os limites da educação sexual nas escolas e o papel das instituições públicas em respeitar a formação familiar e a faixa etária dos alunos. Pais e responsáveis têm se mostrado cada vez mais preocupados com o avanço de conteúdos considerados precoces e ideológicos no ambiente escolar, sem consulta prévia à comunidade.
A Prefeitura de Alta Floresta e a direção da escola ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o caso.
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