Terça, 09 de Setembro de 2025
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MS se consolida como referência mundial em preservação do Pantanal e neutralização de carbono

Governo apresenta ações inovadoras e programas de sustentabilidade durante evento em São Paulo, destacando proteção ambiental e competitividade do agronegócio

09/09/2025 às 12h23
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Divulgação
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O Governo de Mato Grosso do Sul reforçou sua liderança em conservação ambiental e inovação climática durante o CNN Talks – Potência Verde, realizado na segunda-feira (8) em São Paulo. O secretário Jaime Verruck, da Semadesc, apresentou as políticas voltadas à preservação do Pantanal e a estratégia MS Carbono Neutro 2030, que visa neutralizar as emissões de carbono no estado até o final da década.

Segundo Verruck, o Pantanal mantém 81,3% da vegetação nativa preservada, resultado de esforços conjuntos entre produtores, comunidades tradicionais e Governo Federal. Entre as iniciativas, destacam-se a criação de lei estadual específica para o bioma, o Fundo Clima Pantanal e o programa pioneiro de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), com mais de R$ 30 milhões destinados a incentivar a preservação em áreas privadas.

O programa MS Carbono Neutro 2030 inclui medidas como rastreabilidade da carne carbono neutro em parceria com a Embrapa e a Marfrig, expansão da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em mais de 3 milhões de hectares, e investimentos superiores a R$ 1 bilhão em biometano para reduzir emissões no transporte. Mais de 500 empresas já estão cadastradas no sistema Carbon Control, que exige balanço de carbono das atividades licenciadas no estado.

Durante o evento, Verruck enfatizou que o Brasil precisa comunicar melhor suas práticas ambientais para o mundo, destacando que Mato Grosso do Sul já realiza ações sustentáveis frequentemente questionadas no exterior. O secretário de Agricultura de São Paulo, Guilherme Piai, também elogiou o programa de PSA, destacando que o estado “quebra o paradigma de remunerar produtores que preservam áreas nativas”.

O CNN Talks ainda marcou a estreia da série ‘Rota Bioceânica’, que acompanha o avanço do corredor logístico ligando o Brasil ao Oceano Pacífico, reduzindo em até 30% o custo de frete e 17 dias no transporte para a Ásia, reforçando o potencial do estado como protagonista em sustentabilidade e desenvolvimento econômico.

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