Sábado, 07 de Setembro de 2024

Ministério da Agricultura registra fungicida inédito no Brasil

O ingrediente ativo é Tiafenacil; um novo herbicida, usado no plantio direto

16/03/2023 às 12h24 Atualizada em 16/03/2023 às 12h25
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Quatro produtos são de materiais biológicos inofensivos
Quatro produtos são de materiais biológicos inofensivos

O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou o Ato n° 05, no Diário Oficial da União do dia 13 de fevereiro, tornando público o registro de 22 produtos formulados, sendo um fungicida inédito no Brasil.

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Dos produtos registrados e efetivamente disponíveis para uso pelos agricultores, quatro são de materiais biológicos inofensivos a seres humanos e outros animais.

Eles são compostos por Beauveria bassiana, Bacillus licheniformis, Bacillus subtilis Trichoderma harzianum, Trichoderma viride; além do baculovirus de Spodoptera frigiperda, específicos de lagartas.

“Até uns três anos atrás, grande parte dos produtos que eram utilizados para o controle de pragas eram de origem química e poucos de origem biológica. Porém, de alguns anos pra cá esse cenário vem mudando e hoje percebemos que os produtos de origem biológica vêm ganhando mercado. Isso é demonstrado pelo crescente número de registro de produtos de baixo impacto para controle de pragas”, explica a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Edilene Soares.

Em relação aos produtos químicos, foi registrado um fungicida com ingrediente ativo Tiafenacil, que é inédito no Brasil.

Este produto é um novo herbicida, muito usado em procedimentos adotados no plantio direto, em especial as dessecações pré-plantio e pré-colheita nas culturas agrícolas de algodão, feijão, milho e soja. O ingrediente ativo em questão já está aprovado nos Estados Unidos da América e na Austrália.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país.

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Os novos registros são importantes pois diminuem a concentração do mercado de defensivos e aumentam a concorrência. Isso acaba resultando em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pela Anvisa, pelo Ibama e pelo Mapa, órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, respectivamente, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

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