O programa Cotton Brazil, gerido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e a Apex-Brasil, está com uma comitiva em missão da cotonicultura brasileira visitando o Vietnã, Singapura e Indonésia, sob a perspectiva de apresentar aos compradores internacionais que o algodão brasileiro é produzido com responsabilidade ambiental, social e econômica, até dia 30.
Os cotonicultores vão apresentar em detalhes o programa de rastreabilidade, e dar transparência ao processo, que informa os compradores sobre quando e por quem o algodão foi produzido.
“Se quisermos alcançar o primeiro lugar em exportações, temos de conquistar mercados. É o que estamos fazendo. Certamente, eles serão difusores da nossa cultura com seus pares”, disse o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, que lidera o grupo.
Para Busato, iniciativas como esta são uma maneira de promover a fibra globalmente. “É um trabalho permanente, em parceria com as associadas e os produtores, para aumentar as vendas da pluma.’
O Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com registro nas exportações de 1,68 milhão de toneladas no acumulado do ano comercial 2021/22, totalizando uma receita de 3,208 bilhões de dólares.
A China é o principal exportador do algodão brasileiro, com 455 mil toneladas, e representou 27% das vendas. Em seguida, o Vietnã com 275 mil toneladas, Turquia com 227 mil, Bangladesh 206 mil, e por último, a Indonésia que ocupa a sexta posição, com 155 mil toneladas.
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