O general e ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Goncalves Dias foi incluído no inquérito que apura o envolvimento de militares nos atos radicais de 8 de janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes acatou ao pedido feito pela PGR (Procuradoria Geral da República) nesta quarta-feira (16).
O pedido foi feito pelo Partido Novo à PGR, que encaminhou ao STF e teve acolhimento por parte do magistrado.
As evidências que saltam do comportamento de GDias, reveladas pelas imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto no famigerado dia 8 de janeiro, somadas aos depoimentos de militares mencionando que a conduta do ex-chefe do GSI poderia indicar “elementos importantes”, foram fatores determinantes para a inclusão do general no inquérito.
Moraes ressaltou em ofício que “Deve-se deixar claro que também eventual conclusão pelo delito de prevaricação haverá de conhecer subsunção no Código Penal comum (art. 319) e não no Código Penal Militar (também o art. 319), possibilitando, igualmente, a investigação pela Polícia Federal, qual vem ocorrendo com as demais condutas”.
O ministro do STF entendeu que os fatos levantados pelo sub-procurador-geral Carlos Frederico Santos “estão abrangidos pela investigação em curso na Pet 11.027-DF, inclusive com a realização da oitiva de vários militares”.
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