O deputado e pastor da igreja Universal do Reino de Deus, Antonio Vaz (Republicanos) se absteve ontem na votação sobre o projeto de lei 169/2023 que visava proibir presença de crianças de até 12 anos incompletos em eventos com temática LGBTQIA+ em Mato Grosso do Sul.
Como um representante do segmento evangélico se abstém de votar um projeto tão importante? Os parlamentares cristãos deveriam defender os valores cristãos e é ‘inadmissível’ um deputado que representa o segmento deixar de votar um projeto de suma importância.
Essa é a hora que os deputados evangélicos deveriam defender a família e os bons costumes, e não se abster e deixar um projeto tão importante ser derrubado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
O deputado Antonio Vaz ao se abster da votação foi na contramão dos diversos temas aos quais os representantes evangélicos defendem. Os parlamentares cristãos foram eleitos para defender a vida, a família e os princípios bíblicos.
O deputado Antonio Vaz precisa se posicionar e deliberar sobre as questões do legislativo. A preocupação do parlamentar tem que ser com o próximo, pois é o princípio maior da religião cristã. Ele foi eleito para cobrar dos pares da Casa as pautas que os evangélicos defendem.
Os parlamentares evangélicos precisam defender os “valores cristãos” que estão presentes na construção da política nacional e na educação. E esse não é o momento de se abster com a igreja sendo bombardeada todos os dias com pautas que vão contra os princípios da Bíblia.
O autor do projeto, deputado Tavares disse que é preciso defender as crianças e que lutaria para não permitir menores em Parada Gay em Mato Grosso do Sul. Mas infelizmente ontem o projeto foi rejeitado.
Até o fechamento da matéria o deputado Antonio Vaz não havia se pronunciado sobre sua abstenção na votação de ontem na CCJ.