
Neste domingo, dia 21, a praia de Copacabana, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, é o cenário de um evento significativo. Aliados políticos e fervorosos apoiadores se reúnem em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Este encontro promete unir vozes e forças em um movimento que ecoará em apoio ao líder político.
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, deu início à manifestação, enfatizando que o partido tem sua força concentrada no Rio de Janeiro.
Enquanto isso, o pastor Silas Malafaia, responsável pela organização do ato pró-Jair Bolsonaro, direcionou sua atenção ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), destacando-o como seu foco principal.
“Meu negócio não é STF, meu negócio é Alexandre de Moraes. Vamos mostrar através de fatos o que está acontecendo nesse país”, disse o religioso.
Ao chegar ao hotel próximo ao local da manifestação, onde Bolsonaro passou a noite, o pastor Malafaia fez a declaração. Ele deixou claro que o movimento deste domingo visa capitalizar a discussão iniciada por Musk, que acusa Moraes de promover censura nas redes sociais. Em 2022, o bilionário adquiriu o Twitter, que agora é conhecido como X. Desde então, a plataforma não apenas mudou de nome, mas também revisou seus termos de uso.
Para Musk e os aliados de Bolsonaro, as decisões de Moraes no contexto do inquérito das milícias digitais têm sido criticadas por supostamente violarem os princípios do devido processo legal, restringindo a liberdade de expressão através da remoção de perfis nas redes sociais. Um especialista consultado pelo Estadão argumenta que o ministro do Supremo ultrapassou os limites em prol da democracia, por considerar as redes sociais um risco.
Os organizadores do evento preveem a presença de mais de 50 parlamentares e pelo menos três governadores, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
*Com informações Pleno News