O cenário político em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, ganha contornos de intensa movimentação com a recente decisão do presidente do Partido Liberal (PL) local, Tenente Portela. Em meio à falta de consenso interno sobre a candidatura à prefeitura da cidade, Portela anunciou sua disponibilidade para concorrer ao cargo, em uma tentativa de unir as fileiras do partido em torno de uma candidatura própria.
O suplente da senadora Tereza Cristina, representante do Partido Progressista (PP), já comunicou ao ex-presidente Jair Bolsonaro sua disposição para a disputa. Este movimento surge como uma alternativa para consolidar o PL diante da atual ausência de unanimidade em relação a um nome para concorrer ao posto de prefeito na Capital.
Portela, que antes figurava como um dos principais apoiadores da candidatura do ex-deputado Rafael Tavares, assumiu um papel proeminente ao se colocar como candidato em potencial. Sua decisão ganha ainda mais relevância após uma determinação de Bolsonaro, que solicitou que Portela deixasse a gestão de Adriane Lopes, até então ocupada por ele, para coordenar a organização da candidatura.
A indefinição no PL não é apenas uma questão interna. Há uma pressão externa do Partido Progressista, que busca o apoio do PL para a reeleição da prefeita Adriane Lopes. Diante desse contexto, o posicionamento de Portela pode ser crucial para o futuro político da capital sul-mato-grossense.
Marcos Pollon, presidente estadual do PL e também defensor da candidatura de Tavares, manifestou seu apoio à possível candidatura de Portela, demonstrando uma disposição interna para a unidade do partido.
Com isso, o PL se vê agora com três pré-candidatos à prefeitura de Campo Grande. Além de Rafael Tavares e Tenente Portela, o deputado João Henrique Catan também se apresenta como opção. A sugestão de prévias internas, feita por Catan, evidencia a busca do partido por uma definição democrática e transparente em meio à disputa. O desfecho dessa movimentação política será decisivo não só para o PL, mas também para o futuro político da capital sul-mato-grossense.
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