A saga em torno da suplência do vereador Claudinho Serra na Câmara Municipal de Campo Grande alcançou um novo patamar nesta quinta-feira (23), com a decisão da 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A anulação da posse do Dr. Lívio (União Brasil) e a determinação para convocar Gian Sandim (PSDB), oitavo suplente da coligação, adicionam um intrigante episódio à trama política local.
A ordem judicial, proferida pelo juiz Cláudio Muller, concedeu liminar para declarar a nulidade do termo de posse de Livio Viana de Oliveira Leite e exigiu a convocação imediata de Giancarlo Josetti Sandim para ocupar a vaga de vereador. Em um prazo apertado de 48 horas, a autoridade coatora foi intimada a agir, enquanto a lista de envolvidos na disputa cresce, incluindo nomes como Lívio Viana de Oliveira Leite, Elias Longo Júnior, Wellington de Oliveira, Antonio Ferreira da Cruz Filho e Maria Aparecida de Oliveira do Amaral.
A reação não se fez esperar, com a Câmara Municipal anunciando seu intento de recorrer da decisão. Enquanto isso, Gian Sandim, o beneficiário da decisão judicial, sustenta sua posição, argumentando que os sete suplentes à sua frente na fila migraram de sigla, perdendo assim o direito à vaga, que segundo ele, pertence ao partido. Por outro lado, Lívio defende sua mudança partidária como legítima, feita dentro do período permitido pela legislação eleitoral.
O contexto ganha ainda mais complexidade com o pano de fundo da prisão de Claudinho Serra, que solicitou um afastamento de 120 dias da Câmara, após permanecer detido por 23 dias em decorrência da Operação Tromper, conduzida pelo Gaeco.
A batalha pela ocupação de uma única cadeira na Câmara de Campo Grande não apenas reflete as disputas políticas locais, mas também levanta questões cruciais sobre a interpretação das leis eleitorais e os limites das mudanças partidárias. Enquanto isso, os olhos da cidade permanecem fixos nessa novela política em constante desenvolvimento.
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*Com informações Investiga MS