Quinta, 19 de Setembro de 2024

Governadores de MS e MT e da Amazônia firmam pacto para prevenção de incêndios florestais

Acordo visa ações colaborativas e integradas para proteger os biomas e reduzir os impactos das mudanças climáticas

05/06/2024 às 12h13
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Na manhã desta quarta-feira (5), os governadores dos estados que abrangem o Pantanal e a Amazônia assinaram o Pacto Interfederativo pela Prevenção e Controle de Incêndios, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. A iniciativa, que contou com a presença do vice-governador de Mato Grosso e dos governadores do Amazonas, Pará e Acre, tem como objetivo implementar ações conjuntas e integradas para prevenir, preparar e combater incêndios florestais e outras formas de vegetação nativa nesses biomas.

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O pacto, estabelecido entre o Governo Federal e os cinco estados, surge como resposta à crescente preocupação com os recentes registros de queimadas na região do Pantanal. Apenas nos primeiros cinco meses deste ano, foram contabilizados 880 focos de incêndio nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, representando um aumento de 898% em relação ao mesmo período de 2023.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, elogiou o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, pela aprovação da Lei do Pantanal em 2023, que estabeleceu diretrizes para a preservação do bioma. Durante seu discurso, ressaltou que a nova legislação já demonstra resultados iniciais na proteção do Pantanal.

Além da preocupação com os incêndios, o evento abordou a escassez hídrica na bacia do Paraguai, que engloba o Pantanal, e as medidas necessárias para combater o desmatamento e a desertificação no Cerrado. O Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado (PPCerrado), lançado em novembro de 2023, já apresentou resultados positivos, com uma redução de 12,9% nos alertas de desmatamento nos primeiros cinco meses deste ano.

O governo também anunciou medidas para reforçar o quadro de servidores, incluindo a convocação de cadastro de reserva e a autorização de novo concurso para o Ibama, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente. O pacto assinado hoje ainda não teve detalhes divulgados, mas visa integrar legislações e unificar o trabalho contra a devastação dos biomas, reforçando o compromisso com a proteção do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável.

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