Quinta, 19 de Setembro de 2024

Ossuna Braza e Marcos Assunção abrem Som da Concha 2024 com tradição sul-mato-grossense

Neste domingo (7), o Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, foi tomado pela tradição e cultura sul-mato-grossense, com muita viola e música ...

08/07/2024 às 14h38
Por: WK Notícias Fonte: Secom Mato Grosso do Sul
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Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul

Neste domingo (7), o Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, foi tomado pela tradição e cultura sul-mato-grossense, com muita viola e música fronteiriça. Os shows “Una Aza”, de Ossuna Braza e “Jazz e Viola”, de Marcos Assunção, deram início à volta do Som da Concha, em uma edição instrumental.

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Desde 2008 o projeto incentiva e difunde a produção musical sul-mato-grossense, no espaço Helena Meirelles, que homenageia uma das maiores violeiras do Brasil, reconhecida internacionalmente. O Som da Concha é realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e FCMS (Fundação de Cultura). 

O artista de Jardim, Ossuna Braza, abriu o evento com um show inovador que trouxe a harpa como instrumento "tradicional" do estado. "Una Aza" encantou os espectadores com músicas influenciadas pela música brasileira, música fronteiriça de Mato Grosso do Sul e Polca Rock, além de elementos de blues, flamenco, tango argentino e joropo venezuelano.

Ossuna Braza apresentou-se em formato de trio e celebrou seu primeiro EP homônimo, com composições e versões musicais de Almir Sater e Paulo Simões adaptadas para instrumentos fronteiriços como a harpa e o charango, ambos presentes em Mato Grosso do Sul. 

"Eu consegui terminar de montar esse show que tem canções que eu fiz pensando na harpa e no charango. E esse show vai ser onde eu vou começar a dar meus primeiros passos nessa sonoridade, nessa experiência de compor músicas pensando na América do Sul, na nossa região e nas nossas influências, falar de bicho, de mata, de rio e de pessoas", destaca Braza. 

O campo-grandense Marcos Assunção trouxe ao público a emoção da cultura da viola sul-mato-grossense com o show "Jazz e Viola". Com 20 anos de carreira, Marcos enaltece a alma da cultura regional da viola caipira sul-mato-grossense, fortalecendo suas raízes e garantindo a transmissão às futuras gerações. Ele apresentou um repertório que abrange seus quatro álbuns lançados, além de composições inéditas. O show incluiu clássicos do jazz como "Take Five" de Dave Brubeck na viola, além de choro, samba e baião com um toque autêntico brasileiro.

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“Eu trouxe um show totalmente inédito, músicas, inclusive, que não foram gravadas ainda, foram tocadas pela primeira vez aqui no palco do Som da Concha, exclusivas para o nosso público. O projeto Som da Concha é um projeto que eu tenho muito carinho, acredito que é um dos poucos, se não for o único projeto, com um olhar para a música instrumental ainda. A gente vê, com o passar do tempo, a música instrumental perdendo seu papel na sociedade. Felizmente temos um projeto grandioso como o Som da Concha”, ressalta Assunção.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Ferreira Miranda, comentou sobre a importância do evento. "O Som da Concha é uma vitrine para nossos talentos locais e um grande incentivador da cultura sul-mato-grossense. Estamos muito felizes em ver o retorno desse projeto, que valoriza a nossa música e nossos artistas".

Eduardo Mendes, diretor-presidente da FCMS, destacou a relevância do Som da Concha para a valorização da cultura regional. "O Som da Concha retorna com o objetivo de promover ainda mais nossos talentos musicais locais, além de fortalecer a identidade cultural sul-mato-grossense. É um espaço fundamental para preservar e divulgar nossa rica diversidade musical, proporcionando momentos únicos de conexão entre artistas e público”.

Pela primeira vez, o Som da Concha percorrerá diversas cidades do interior. No dia 19 de julho, o projeto chega a Ponta Porã, integrando a programação de comemorações do aniversário da cidade. Em Campo Grande, vai ter show no Parque das Nações Indígenas no dia 21 de julho.

Bel Manvailer, Comunicação Setesc
Foto: Daniel Reino/Setesc

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