O Corredor Bioceânico surge como um divisor de águas para o setor de exportações em Mato Grosso do Sul, especialmente para a carne bovina. A nova rota, que conecta Porto Murtinho ao Oceano Pacífico passando por Paraguai, Argentina e Chile, promete encurtar trajetos, reduzir custos e aumentar a competitividade no mercado internacional.
Atualmente, o estado exporta 360 mil toneladas de carne bovina ao Chile por caminhos mais longos, incluindo rotas que passam por Paraná e Rio Grande do Sul. Com o corredor, o trajeto até mercados asiáticos, como China e Japão, será reduzido em até 7 mil quilômetros, diminuindo em até 20 dias o tempo de transporte.
De acordo com Sérgio Capucci, vice-diretor do Sicadems, a rota ampliará exportações para Chile e Peru e pode viabilizar acesso a mercados globais, dependendo dos custos logísticos. Para o presidente do SETCEMS, Cláudio Cavol, a infraestrutura viária e avanços aduaneiros serão essenciais para o sucesso do projeto.
A iniciativa, que já conta com capacitação de motoristas e avanços em obras como a ponte binacional, é vista como um marco histórico pelo governador Eduardo Riedel: “Estamos realizando o sonho de várias gerações, conectando o Centro-Oeste ao Pacífico e criando um próspero corredor de exportação e importação.”
Com a Rota Bioceânica, Mato Grosso do Sul se prepara para assumir um papel de destaque no comércio internacional, impulsionando o PIB estadual e fortalecendo sua posição estratégica no mercado global.
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