Campo Grande deu início a um projeto estratégico para reduzir a superpopulação de cães e gatos que vivem soltos pelas ruas da cidade. A ação, financiada com R$ 250 mil e executada pela ONG Instituto de Proteção Ambiental de Mato Grosso do Sul (IDPAMS), vai durar um ano e prioriza animais sem tutor fixo, que circulam em colônias e são cuidados informalmente por moradores.
O trabalho, que já está em andamento, enfrenta o desafio da captura de animais ariscos, que muitas vezes se escondem em locais de difícil acesso. Por isso, o envolvimento da comunidade tem sido essencial para indicar pontos com alta concentração de bichos.
“Esses animais são desconfiados e vivem em áreas de difícil alcance. Contar com a ajuda da população tem feito a diferença”, afirmou Otanael da Silva, presidente da ONG responsável pela ação.
Os animais capturados são castrados, vacinados, identificados com microchip e, no caso dos gatos, recebem um pequeno corte na orelha – marca que evita recapturas desnecessárias. O método utilizado segue o protocolo CED (Captura, Esterilização e Devolução), considerado eficiente e ético para o controle populacional.
Além de prevenir nascimentos indesejados, o projeto contribui para a redução de doenças, brigas entre animais e abandono de filhotes, promovendo bem-estar tanto para os bichos quanto para as comunidades envolvidas. A expectativa é de que centenas de cães e gatos sejam atendidos até a conclusão da iniciativa.
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Superintendência de Bem-Estar Animal (Subea), reforça que o sucesso do projeto depende do apoio popular e pede que moradores continuem informando sobre focos de animais em situação de rua.
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