Domingo, 09 de Novembro de 2025

Três executores” dos atos de 8 de janeiro serão julgados nesta quarta-feira pelo STF

A presidente Rosa Weber convocou as sessões extraordinárias para análise das acusações que prometem ser emblemáticas

12/09/2023 às 11h56
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Começa nesta quarta-feira (13) os três primeiros julgamentos de manifestantes denunciados como “executores” dos atos do 8 de janeiro pelos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

A presidente Rosa Weber convocou as sessões extraordinárias para análise das acusações que prometem ser emblemáticas.

O STF vai decidir, neste primeiro momento, se condena ou não os réus Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar e Moacir José dos Santos. Eles são apontados como depredadores dos prédios do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.

Eles foram denunciados pelos crimes de prática de associação criminosa armada, abolição violenta do estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Moacir é apontado como um dos “agentes que seguiram para o Palácio do Planalto, invadiram o prédio e quebraram vidros, depredaram cadeiras, painéis, mesas, obras de arte e móveis históricos, inclusive um relógio trazido ao Brasil por D. João VI em 1808, rasgaram uma tela de autoria de Di Cavalcanti, destruíram carpetes e outros bens, inclusive com emprego de substância inflamável”.

Já Aécio, segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), invadiu o Congresso Nacional e “passou a quebrar vidraças, espelhos, portas de vidro, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito fechado de TV, carpetes, equipamentos de segurança e um veículo Jeep Compass, acessando e depredando espaços da Chapelaria, do Salão Negro, das Cúpulas, do museu, móveis históricos e a queimar o tapete do salão verde da Câmara dos Deputados, empregando substância inflamável’.

 

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