
Uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia) divulgada nessa quarta-feira (25), revela que o mercado de trabalho mundial estabeleceu novas formas remotas de atuação.
Conforme a pesquisa, 23,5% dos ocupados com ensino superior completo realizou teletrabalho em 2022, a prática foi recurso de apenas 0,6% das pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto.
A avaliação sobe conforme a formação. Entre as pessoas com fundamental completo ou com médio incompleto, 1,3% fizeram uso do teletrabalho. Já para aquelas que possuíam o ensino médio completo ou superior incompleto, o percentual avança para 4,8%.
Ainda segundo o levantamento, o total de pessoas que realizaram trabalho remoto no período de referência de 30 dias, de forma habitual ou ocasional, foi de 9,5 milhões. O número representa 9,82% do total de ocupados do Brasil (96,7 milhões).
Em 2022, 7,7% dos ocupados realizaram teletrabalho no período de referência, com diferenças também significativas entre as regiões; Sudeste (9,7%), Sul (7,4%) e Centro-Oeste (7,1%) lideram o uso da modalidade, contra percentuais mais baixos no Norte (4,1%) e no Nordeste (5,2%).
A proporção de mulheres ocupadas que realizaram teletrabalho foi maior que a dos homens: 8,7%, contra 6,8%. A população branca (11%) obteve percentuais superiores ao dobro dos observados nas populações preta (5,2%) e parda (4,8%).
Em relação aos grupos etários, verifica-se que, entre os adolescentes (de 14 a 17 anos), o teletrabalho foi realizado por 1,2% do grupo. Considerando-se as pessoas de 25 a 39 anos, 9,7% dos ocupados eram teletrabalhadores, enquanto entre os idosos (60 anos ou mais) essa proporção foi de 6,1%.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Portal R7