
A primeira moeda digital do Brasil, que será equivalente ao dinheiro em espécie em circulação, se chamará Drex, como anunciou o BC (Banco Central). Os testes internos seguem avançados para a implementação da moeda digital. A ideia é que, ao longo de 2024, os últimos detalhes sejam acertados para que a população seja incluída em testes externos no fim do ano. Mesmo sem data definida, a expectativa é que, no início de 2025, o processo chegue ao cidadão comum.
Em agosto do ano passado, o BC detalhou os planos para o Drex. Ele nada mais é do que o real (a moeda brasileira oficial) em formato digital, ou seja, uma extensão da moeda física. Isso significa que terá o mesmo valor e a mesma aceitação do real tradicional. A cotação do Drex em relação às outras moedas também será a mesma do real físico.
Inicialmente chamado de Real Digital, o Drex ainda não tem data específica para ser lançado. Ele está em fase de testes, em ambiente restrito, o Piloto Drex, iniciado em março de 2023.
Segundo a autoridade monetária, a liberação ao cidadão em geral, no início de 2025, o projeto e os participantes do mercado precisarão ter atingido o grau de maturidade adequado.
Regulado pelo BC, o Drex será emitido somente em sua plataforma. Também tem as mesmas garantias e segurança do real tradicional.
Quando estiver lançado, seu uso pelo cidadão vai depender de um banco ou de outra instituição de pagamento autorizada pelo BC. O Drex poderá ser trocado por cédulas de real (e vice-versa). O foco, no entanto, serão as transações financeiras.
O Drex promete trazer mais rapidez, praticidade e menor custo para as transações contratuais e financeiras que o brasileiro faz hoje.
Os usuários da moeda digital poderão fazer pagamentos em lojas, por exemplo, por meio de seu prestador de serviço de pagamento, além do Pix.
Uma outra possibilidade de uso do Drex é na transferência de reais digitais para outras pessoas. Nessa transferência, esses valores poderão se transformar em um depósito bancário convencional, e os beneficiários podem sacar o dinheiro em cédulas.
Também se fala na eventual utilização da moeda digital para compra e venda de imóveis e automóveis. No entanto, para que isso ocorra, é necessário primeiro fazer ajustes na legislação brasileira, que hoje não prevê esse mecanismo.
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*Com informações Metrópoles