A disputa pela presidência da Câmara Municipal de Campo Grande expôs fissuras na base de sustentação da prefeita Adriane Lopes (PP). Em meio às negociações, muitos vereadores eleitos por coligações opositoras têm se aproximado da gestão, enquanto outros seguem alinhados com adversários como Beto Pereira (PSDB) e Rose Modesto (União).
O embate entre as forças políticas começou a se intensificar já no segundo turno das eleições municipais, quando 16 vereadores migraram para o lado de Adriane Lopes, enquanto outros 13 mantiveram apoio a Rose Modesto. O cenário atual é ainda mais fragmentado, com disputas acirradas para cargos estratégicos no Legislativo.
Mesmo com a oposição de Rose e Beto nas redes sociais, Adriane conseguiu atrair nomes importantes, como Herculano Borges e Neto Santos, do Republicanos, e Carlão, do PSB. No entanto, Carlão também concorre contra a chapa apoiada pela prefeita.
Do outro lado, lideranças como Papy (PSDB) e Junior Coringa (MDB) articulam estratégias próprias. Papy, que concorre à presidência da Casa, conta com apoio de partidos como PT, Podemos e PSD, além de membros do PL.
Os próximos dias serão decisivos para a formação de uma base estável. Com a possibilidade de cargos e maior influência na gestão, a fidelidade dos vereadores à prefeita será testada, enquanto a disputa interna ameaça fragmentar ainda mais as bancadas.
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*Com informações Investiga MS