O presidente estadual do Partido Liberal (PL), Tenente Portela, tem uma oportunidade de ouro diante dele, e isso se deve, em grande parte, à sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A carreira política do Tenente Portela, antes desconhecida, pode deslanchar com a possibilidade de um mandato de senador de pelo menos quatro anos, caso a senadora Tereza Cristina (PP) dispute e vença a eleição presidencial de 2026, como é cogitado.
Portela foi inicialmente escolhida por Bolsonaro para ser suplente de Tereza Cristina, uma decisão que, segundo fontes, não teria sido totalmente bem recebida por ele. Na época, a Portela não era uma figura proeminente na política estadual, mas sua relação estreita com o ex-presidente o manteve no cargo. Agora, com a candidatura de Tereza Cristina para a presidência ou vice-presidência, o Tenente Portela se vê na iminência de herdar o mandato de senador, caso a senadora vença as eleições.
Tereza Cristina é um nome forte dentro do Partido Progressista e, com Bolsonaro inelegível, suas chances de ascensão na política nacional se ampliam, o que pode ser benéfico para Portela. Ele, que já se beneficiou de sua proximidade com Bolsonaro, pode agora colher os frutos dessa aliança política.
Recentemente, um vazamento de conversas da Polícia Federal trouxe à tona uma autorização de Portela contra Tereza Cristina, na qual ele acusou a senadora de demitir sua filha de uma carga no Governo do Estado. Na ocasião, Portela ameaçou renunciar à carga de suplente, mas Bolsonaro intercedeu e impediu a decisão, reafirmando sua confiança em Portela.
Portela, ao contrário de muitos políticos que agiriam impulsivamente, optou por manter a calma e se manter como suplente. Agora, sua paciência e lealdade podem ser recompensadas, caso Tereza Cristina conquiste uma posição de destaque nas eleições de 2026.
Atualmente, Portela comanda o PL em Mato Grosso do Sul, mesmo sem um mandato eletivo. Ele tem se destacado, inclusive, em sua liderança sobre figuras do PL que têm mandato, como os deputados federais Rodolfo Nogueira e Marcos Pollon, e os deputados estaduais Coronel David, Neno Razuk e João Henrique Catan. Sua ascensão à presidência do partido estadual se deu após a recusa de Pollon em apoiar o PSDB em Campo Grande e sua própria candidatura à prefeitura, o que culminou na decisão de Bolsonaro de retirar Pollon da presidência, colocando Portela no comando.
Com seu controle sobre o PL em Mato Grosso do Sul e liderança sua estratégica a Bolsonaro, Portela está agora posicionada para se beneficiar de uma possível vitória de Tereza Cristina nas eleições presidenciais de 2026, o que pode resultar no tão aguardado mandato de senador.
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*Com informações Investiga MS