Os vereadores de Campo Grande encerram a atual legislatura com uma votação decisiva: a aprovação do projeto que substitui o plano conhecido como "folha secreta" pela gratificação de representação, elevando o limite de 100% para 200%. A proposta é essencial para a Prefeitura, garantindo o pagamento de servidores comissionados.
A votação, prevista para os últimos dias de mandato, colocará à prova a base de apoio da prefeita Adriane Lopes, especialmente após as eleições que renovaram parte da Câmara. Dos 15 vereadores que não retornarão ao Legislativo, nove são aliados da prefeita, incluindo nomes como Tiago Vargas (PP) e Marcos Tabosa (PP).
O projeto também influencia a escolha da nova presidência da Câmara. Enquanto a atual gestão tenta articular apoio, uma chapa formada por Papy (PSDB) e Carlão (PSB) desponta como concorrente direta. A decisão poderá envolver negociações com os 14 vereadores reeleitos, cuja fidelidade será crucial para o governo.
Além das mudanças na gratificação de representação, o texto prevê encargos especiais para cargos de alto escalão, como secretários, com valores de até 100% do símbolo DCA-1.
A votação será um termômetro do alinhamento político e das articulações futuras, com reflexos diretos na relação entre a Prefeitura e o novo Legislativo.
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*Com informações Investiga MS