O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deu início a 2025 com um movimento que promete abalar o orçamento das famílias brasileiras. Pela quarta vez consecutiva, a taxa Selic foi elevada, agora para 13,25% ao ano. A decisão, conduzida pela nova gestão do BC, sob o comando de Gabriel Galípolo, indicado por Lula, é parte de uma estratégia para conter a inflação, mas traz consequências diretas para os contribuintes.
Com o aumento, empréstimos e financiamentos ficarão mais caros, dificultando o acesso ao crédito para consumidores e empresários. O efeito imediato será uma retração no consumo, que, combinado com a desaceleração econômica, pode provocar demissões e cortes em investimentos por parte das empresas.
Além disso, o impacto vai além das compras do dia a dia. Para quem está no mercado financeiro, a alta da Selic melhora a rentabilidade de investimentos em renda fixa, mas prejudica outros setores da economia. Apesar disso, a expectativa de novos aumentos já assombra consumidores e empresários, com projeções de que a taxa alcance 14,25% ainda neste ano, igualando-se ao patamar da crise econômica de 2015.
A alta da Selic acende um alerta vermelho sobre os custos da política monetária atual e coloca em xeque os efeitos no crescimento econômico e no mercado de trabalho. Enquanto os investidores comemoram os ganhos em aplicações financeiras, o trabalhador e o consumidor enfrentam um cenário de incerteza e sacrifício.
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*Com informações Metrópoles